Mais uma vez, a geração de caixa operacional líquida da Oi foi negativa, chegando a R$ 375 milhões em novembro. O resultado foi divulgado no final da noite da terça-feira, 21, em relatório elaborado pelo administrador da recuperação judicial da operadora, o Escritório de Advocacia Arnoldo Wald. Apesar do resultado negativo, entretanto, houve uma redução de 19,96% em relação a outubro, ou R$ 81 milhões de diferença.
A receita (Recebimentos) totalizou R$ 2,013 bilhões no mês, após uma redução de R$ 106 milhões frente ao resultado negativo anterior. Como nas justificativas dos meses anteriores, a redução teria se dado por menor quantidade de dias úteis no mês (três a menos do que outubro).
Já os pagamentos aumentaram R$ 98 milhões em relação a outubro, ficando no patamar de R$ 1,792 bilhão. A operadora justifica que houve redução da entrada de caixa em relação a depósitos judiciais, além de ter havido aumento de R$ 20 milhões somente com o pagamento de tributos, por sua vez relacionado a uma menor compensação de créditos fiscais. Ocorreu ainda mais despesas com o pagamento da primeira parcela do 13º salário dos funcionários.
Em novembro, os investimentos somaram R$ 596 milhões, uma redução de 32,3% – ou R$ 285 milhões – em relação a outubro. A empresa justifica que, "apesar da oscilação negativa, o resultado do mês está dentro do plano estratégico de aceleração de investimentos da companhia, principalmente em fibra ótica e ampliação da rede móvel".
Dessa forma, o saldo final do caixa financeiro da Oi teve queda de 14,3%, ou R$ 373 milhões no mês, totalizando R$ 2,239 bilhões. Segundo o relatório, a administração da Oi justificou a queda com "principalmente", o plano estratégico com foco na aceleração de investimentos para fibra e 4G. E ressalta que em dezembro foi realizada a emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures para auxiliar na capitalização e manter o nível de Capex.
Fonte: Teletime News de 22 de janeiro de 2020, por Bruno do Amaral.
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