O antigo Museu das Telecomunicações, no Rio de Janeiro, esteve fechado pelos últimos seis meses, período durante o qual passou por reformas para a sua modernização. Nesta terça-feira, 21, o espaço foi reaberto ao público com novo nome: Museu das Comunicações e Humanidades (Musehum).
O Musehum procura humanizar a tecnologia, mostrando as pessoas por trás da sua história, assim como as histórias das pessoas com tecnologia. "A comunicação está vinculada às relações das pessoas. Elas são protagonistas da comunicação", explica Suzana Santos, presidente do Instituto Oi Futuro, responsável pela gestão do museu.
Localizado no prédio de uma antiga estação telefônica datada de 1918, no bairro carioca do Flamengo, o museu conta com um acervo de 130 mil itens relacionados à história das telecomunicações no Brasil dos quais 452 foram selecionados pela sua curadoria para serem expostos ao público. Há orelhões, telégrafos, telefones e rádios antigos que mostram como a tecnologia das comunicações evoluiu nos últimos 100 anos. Os visitantes podem tocar em alguns deles. Um audioguia com mais informações sobre cada peça está disponível através de tablets oferecidos pelo museu ou pelo smartphone dos visitantes. Além disso, há experiências com tecnologia de ponta, como histórias contadas em realidade virtual e uma sala imersiva para o público refletir sobre o futuro da tecnologia. Há ainda um painel com telas sensíveis ao toque que o visitante pode controlar e ver mais informações sobre parte do acervo que está guardado na reserva técnica, como as edições da revista Sino Azul, editada pela CTB ao longo do século 20 e cujas capas refletem a história do próprio Brasil.
Com as novidades, os gestores do Musehum esperam dobrar a quantidade de visitantes por ano, passando de 100 mil para 200 mil.
A reforma custou R$ 3 milhões e contou com apoio do Ministério da Cidadania através de lei federal de incentivo à cultura.
Fonte: Teletime News de 21 de janeiro de 2020, por Fernando Paiva.
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