quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Coordenação das Câmaras de Internet das Coisas fica no MCTI

Na cisão ministerial que resultou na recriação do Ministério das Comunicações, o governo considerou que a coordenação das câmaras de Internet da Coisas (IoT) não estaria no guarda-chuvas das telecomunicações, mas sim no da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O secretário de empreendedorismo e inovação do MCTI, Paulo Alvim, confirmou que a ministério continua responsável pela Câmara de IoT, um grupo interministerial que, por sua vez, estava previsto no Plano Nacional de IoT do governo. 

Ele trouxe a informação durante live da Aliança Conecta Brasil F4 nesta sexta, 10. "A IoT continua no MCTI, é uma das áreas prioritárias para o ministro Marcos Pontes", disse. "Lógico que terá participação dos colegas do Minicom, mas é o processo que vamos implantar."

Alvim diz que o MCTI já está colocando "outras tecnologias habilitadoras", como iniciativas complementares. Entre exemplos, citou a inteligência artificial (AI) para contribuir para acelerar o processo de digitalização.

Colaboração

Outras pastas estão liderando cada uma das quatro áreas estratégicas apontadas no Plano. "Existe convergência no governo, trabalhamos junto. As câmaras de IoT são lideradas e supervisionadas por nós, mas a da indústria é com o Ministério da Economia; a de agro é com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; o de cidades é com o ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho; a saúde fica com a Saúde", afirmou Alvim. A pasta da Saúde está há quase dois meses sem ministro; o general Eduardo Pazuello é o responsável de forma interina.

Vale lembrar que o decreto do Plano Nacional de IoT saiu em junho do ano passado. Apesar disso, o mercado ainda estaria esperando por mais frutos da política pública.

A Aliança Conecta Brasil F4 é uma think tank dedicada à reflexão sobre o desenvolvimento da conectividade, da Internet em alta velocidade e das aplicações digitais. O evento foi promovido pelo TELETIME.

Fonte: Teletime News de 10 de julho de 2020, por Bruno do Amaral.

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